quarta-feira, 8 de junho de 2011

Revolução do Porto de 1820 e o Retorno de D. João a Portugal

Revolução do Porto
A revolução do porto foi um movimento que teve grandes consequências tanto na história do Brasil, como também na de Portugal. Com influência de idéias maçônicas e dos liberais emigrantes, os Portugueses questionavam e criticavam a permanência da Corte no Rio de Janeiro.

A Volta para Portugal
Em 1808, o rei D. João VI decide fugir de Portugal, trazendo toda sua corte para o Brasil, deixando a situação financeira de Portugal em estado de calamidade. Em consequência disso, o pacto colonial foi rompido e o Brasil se tornou o manda chuva, ou seja, passou a exercer papel principal, com isso, Portugal se ferrou, passou a assumir papel secundário. A revolução do porto ou revolução liberal do porto ocorreu em 24 de agosto de 1820, iniciada pela tropa do porto, com a falta de pagamento e por comerciantes revoltados daquela cidade, conseguiu o apoio de quase todas as classes sociais: o clero, a nobreza e o exército português. Com a derrota de Napoleão, os portugueses exigiram o retorno imediato da corte ao seu país de origem, era uma forma de restaurar a dignidade metropolitana; o estabelecimento de uma monarquia constitucional, em Portugal e a exclusividade do comércio com o Brasil. Os comerciantes tupiniquins, muito rebeldes, não queriam o retorno do pacto, logo, o rei voltou a Portugal, deixando seu filho Pedro, botando ordem na colônia, e assim, D. Pedro declarou sua permanência no Brasil, com aquela famosa frase que todos conhecem (ou pelo menos quase todos), “se é para o bem de todos e a felicidade geral da nação: diga ao povo que fico”.


Com D. João sendo obrigado a voltar para Portugal, D. Pedro assume o poder, o que faz com que aconteça diversas transformações na colônia, entre elas, a independência do país (1822).

Laís de Jesus

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